O bairro conta com algumas opções de cultura e lazer, porém sofre com o crescimento acelerado e vê seus espaços serem ocupados, trazendo a necessidade sempre crescente do uso do automóvel, apresentando assim uma desumanização dos locais públicos, problema que este projeto pretende minimizar.
Ladeada por remanescentes de Mata Atlântica a Granja possui uma série de condomínios e residenciais fechados de médio e alto padrão distribuídos entres bosques pela região.
Mas, convivem com essa situação privilegiada muitos bairros ainda sem infreestrutura básica e toda a região carece de muitos benefícios como saneamento e fornecimento adequado de sistema de locomoção.
Pela própria origem de terras de propriedade particular, o conceito de moradias que prevaleceu foi com terrenos amplos e casas de alto padrão com lotes não inferiores a 500m2; mais recentemente vem recebendo investimentos de ordem social com a implantação de loteamentos em áreas de interesse social, o que vem trazendo uma grande diversificação sócio-econômica na população.
A crescente explosão imobiliária e a criação de condomínios residenciais e comerciais tem trazido para a Granja um afluxo de pessoas de São Paulo e outras cidades trazendo assim o perigo da descaracterização do lugar que corre o perigo de ser apenas mais uma região da metrópole a perder sua identidade e história, como vem ocorrendo com outras.
Tendo em vista o desenvolvimento do bem estar e do bem viver para a população como um todo,este projeto propõe que os locais históricos ou de interesse geo-ecológico sejam identificados para que todos indistintamente possam sentir-se parte do lugar, percebendo que apesar do foco de investimento imobiliário ser a construção de Shoppings Centers e Centros Empresariais com "open malls", há a preocupação de que a rua e os logradouros públicos sejam valorizados e humanizados para que a população possa deles usufruir.
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